Pode me chamar de Nadí

No universo das cacheadas, que não usam mais química ou que nunca usaram, em algumas discussões, existe uma certa rivalidade. De um lado as cacheadas e de outros as que usam químicas. Todas querendo impor as suas visões sobre o assunto. E claro! A palavra preconceito aparece com tudo.

Sinceramente? 
Não defendo e nem condeno.

O que eu acho? Que cada um sabe o que é melhor para si e que a opção de mudança tá aí pra todo mundo.


Sou fã de Madonna, gente. Quer ser mais camaleônico?? :o)


Só uma amostra... tem muito mais.

Desde que criei o blog muitos amigos, os próprios leitores me enviam informações legais sobre cabelos crespos, cacheados, para debater, experimentar e colocar aqui nesse espacinho.
Alguns querem minha opinião sobre assuntos polêmicos envolvendo o preconceito e atos de combate a isso, discussões e afins. Dou minha pitada daquilo que mais me salta aos olhos. Tem coisa que não dá pra deixar passar.

Mas o maior ato que faço contra a discriminação é enaltecer cada vez mais a nossa mistura de raças, onde o resultado são essas cabeleiras, cores lindas que vivem por aí.
Não quero levantar bandeira alguma. O que falo por aqui é o que já senti, já passei, experimentei, até descobrir a beleza dos meus, dos seus cachos. Que sim, dá-licençaaaa: são belos!! Rá!
Ok, ok... admito: rebeldes de vez em quando (tiponesseexatomomento).

Meu discurso não é de mimimi. Curto muito hoje lidar com a graça dos momentos passados, mesmo que na época eu tenha sentido o contrário. O que busco é que as pessoas descubram uma forma de se sentir bem com o que a natureza presenteou. Mostrar que é possível. Tirar um pouco do caminho comum que leva para a padronização.


A gente demora a descobrir, mas quando descobre, que maravilha, né? E nem sempre é, porque tem dias que o pixaim não colabora de jeito nenhum. Mas já sei que com cuidado e carinho ele me entende.
Se o caminho for pra alterar a sua natureza, que seja. Nunca fui contra químicas e nem serei. O que vale é se a gente se sentir bem. Só defendo que precisamos descobrir o que é a nossa essência, os originais de fábrica, cuidar bem, para depois decidir o que fazer. E por que? Porque não somos incentivadas a isso desde cedo.

E aí trago um vídeo enviado por um grande amigo. Ele postou lá no meu Facebook e disse que lembrou de mim e de vocês. Ó que legal!
O vídeo é lindo e conta como uma menina, que vivia com o cabelo coberto por um boné, superou a vergonha e se libertou. E aí a gente substitui esse boné por um elástico, uma faixa, um arco ou qualquer outro tipo de prendedor e se reconhece na história.

Eu sei que o tempo é curto, que as ocupações gritam, mas quando der, reservem uns minutinhos pra curtir.
Vale muito a pena!








Escrito e dirigido por Déo Cardoso.
Produção de Tamylka Viana.
Elenco: Nadiézia Apolinário (Nadí), Laila Pires (Laila) e Rodger Rogério (Tapioqueiro).

Beijos!!

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Sobre a Crespa

Claudia Montelage é cantora, botafoguense, libriana, sócia da Dois Versos e desde de 2012 pilota o blog "Eu Sou Crespa". Resenhas, tendências, transição, indicação de salões e profissionais, exemplos reais, aceitação e valorização do cabelo natural fazem parte dos temas abordados nesse espaço dedicado aos cabelos crespos e cacheados.!

14 comentários:

  1. Adoreeeeeeei!!!!! O filme é leve, cotidiano e belo demais!!!!! Na minha infância e pré-adolescência, minha mãe em parceria com minhas irmãs mais velhas, passavam máquina 04 no meu cabelo, para me proteger dos cometários (na minha casa a única crespa sou eu). Ninguém me perguntou se eu queria me proteger de alguma coisa. E eu ainda tinha que ser chamada de Joãozinho por conta dos cabelos curtíssimos. Ainda bem que eu cresci e decidi encarar os comentários maldosos de frente, como a Nadí!!!! Queria ter me encontrado com meu cabelo mais cedo, na idade dela!!!!

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    1. Nossa... que história hein, Ju?
      Também tinha cabelo Joãozinho quando criança. Mas era por causa dos piolhos. kkkkkkkkk
      Minha mãe fala que se passasse um piolho na esquina, eu pegava.
      Imagine o trabalho que não era tirar? kkkkkkkkk
      Olha... a gente tem história pra contar!
      Que bom que você gostou do filme.
      Beijos!

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  2. Lindo vídeo! Me senti como ela. Depois de muito tempo me escondendo, to redescobrindo meu cabelo e amando!

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    1. Que bom, Marcele!
      Fico feliz com a sua descoberta, viu?
      Beijos!

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  3. Muito bonitinho!!! Acho que todos deviam ver... Lisos e crespos...

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  4. Clássico, né? O bom é que as crespas acabam desenvolvendo uma personalidade forte, acima da média, hahaha... Quem nunca teve vergonha do cabelo na infância e na adolescência é exceção absoluta! Em casa era o contrário, eu queria alisar e minha mãe não deixava, sempre me insentivou a ter o cabelo natural. Mas tive que ter meu tempo, meu processo. Tive o cabelo de tudo que é jeito, até dreadlooks por 4 anos :O.

    Primeiro aceitei, me conformei, do tipo "nasci assim, fazê o que?". Aí, aos poucos vc vai vendo que é legal, lindo, cool, moderno, style, hehe, além de ser seu, natural! Assumir os cachos é, para a maioria das meninas, um processo de amadurecimento, né?

    Adorei a temática!

    Beijos!

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    1. Falou tudo!
      É isso, aí!
      Nos conhecendo, nos aceitando e nos amando! :o)
      Beijocas!

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  5. Que vídeo maravilhoso e inspirador!!!! Meu cabelo não é tão crespo porem foi muito dificil ate amadurecer, assumir e aprender a domá-lo. Na infância era só amarrado ou corte joazinho, era facilmente confundida com um menino, na adolescência consegui usá-lo maior porem só amarrado devido o volume assustador kkkk, Meu pai vivia me mandando pentear os cabelos:P, não entendia que era o tipo do meu cabelo já que meus irmãos todos tinha cabelos lisos... Cresci, casei e por algumas vezes ouvi do meu marido que precisava dá um jeito no cabelo. Usei durante um bom tempo escovado mas nunca fiz progressiva e afins só que um dia eu cansei de salão toda semana e passei a buscar na net informações sobre cabelo, na epoca tinha conhecido uma menina que usava henê e o cabelo dela era comportado e liso era tudo que sonhava mas lendo sobre os riscos decidi não arriscar nessa mesma epoca conheci a comu Cabelos cacheados do orkut e lá me familiarizei com a tecnica de noo low poo, lá se vão 4 anos e minha vida é outra, meus cachos são outros e nem precisa falar da auto estima né, hoje tenho uma filhota com a cachola cheia de cachinhos lindos e tenho muito orgulho qdo a vejo com aqueles cachos soltos, brilhantes e bem cuidados, com ela será diferente farei com que ela se orgulhe e a aprende a se amar da forma que veio ao mundo, natural e se sinta linda, aprenda a se cuidar e passar todo esse conhecimento paa frente pois somos lindas assim meninas, livre leve e soltas!!
    Um grande beijo a todas!!!!!!! Amei esse blogg

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    1. Que lindo relato, Rita!!
      Feliz em saber que a sua filha entenderá o valor da beleza cacheada.
      Da mãe ela já pode se orgulhar, hein? ;o)
      beijos!!

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  6. Q lindo! Lembrei da minha infância...meu apelidinho básico (Juba de leão) kkkkkkkk

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    1. kkkkk... quem nunca de nos teve esse apelido, não é?
      Ô, meu pai. Que bom que a gente sobreviveu! kkkkk
      Bjs!!

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  7. Lindo filme! me emocionei pois hoje, mesmo ao 34anos, me escondo com coques... estou em transição tem quatro meses (químicas de alisamento por anos!) e tá tão difícil... teu site é um alívio, um bálsamo quando bate um desânimo... Assistindo o vídeo deu vontade de colocar um flor no cabelo e deixar meu crespo livre... bjoooooooo!

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    1. Opa! Então está mais do que na hora de se libertar.
      Bora, menina! Sem medo! :o)
      Bjs!

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